sexta-feira, 10 de abril de 2009

Um ator não é.
Um ator dão vários.
Varios eus de mim, por dentro de um ser,
Só.
O difícil é abstrair o eu impodto pelo social.
Somos eus impostos, e a grande riqueza da vida é eliminar tudo que nos é imposto.

Seremos o que somos a partir do momento que abstrairmos,
Ou redescobrirmos todos nossos traumas, todas as fraquezas, tudo de ruim
Que pesa a nossa alma.
Aí então estaremos prosntos!
Eu quero querer mais
O podre do meu ser.
Eu sou a força que atribula meu entardecer
A carne trêmula confabulando,
Um dia frio em pleno verão.

Fomos a sorte,
seremos fortes com a falta.
Há a terrível falta!
De nunca mais poder te ter.

sábado, 19 de julho de 2008

Raiz

Há uma névoa branca na cidade.
Agora anda ofuscando meu pensamento.
Outrora lembrando, Lembrado pela névoa branca.
Sinto incapaz de socorrer-me.
Sinto a dor de percorrer os inusitados caminhos de minha alma
Quanto mais fundo penetro-a, mais sinto o quanto sou bicho, feroz,
incapaz de ser domado, antisocial, subjetivo, hipócrita, inconsciente.

Mais por onde anda a consciência?
Pra onde se foi?

O poeta se foi assim
num lapso inconsciente pela falta da consciência,
um lapso instrumental com sons de quermesse.

A festa de São Pedro me faz falta
A da pracinha também.

A gincana do colégio então!

Temo em retomar minhas raízes e
perder o que conquistei até agora.

Será que não estarei bem comigo nunca?

Temo em nunca sair da névoa branca,
Que me aperta e me sufoca porém me faz criar.
Ser pensante!
Minha raiz ainda solta da terra,
Quebrada, desprendida,
Presciso me alimentar de terra,
Sentir os pés no chão,
Andar por aí sem ter que chegar,
Ligar, implorar, avisar, outorgar.

Quero ser livre de novo voar por aí!
Como um Falcão, NU!
Percorrer as sarjetas de minha alma,
Encontrar com o falso profeta lhe dizer adeus,
Então voltar a ter PAZ!!

Somente paz, feliz,
A direita de Deus pai.
Encontrar o clarão,
A luz,
Sem a névoa branca,
Sem ver branco,
Sem ver...

segunda-feira, 28 de abril de 2008


Um esconderijo pra aparição da criação.

Criar se dar, se entregar pra um bem estar.
É só nascer, se encontrar pra se entender como está.

Sem medo de se esconder pra aparecer!
Sem medo de se esconder pra aparecer!

Criar se dar pra clarear, entardecer sem poder chegar.
Sentir prazer de pentrar, pra se entender ou se encontrar.

Sem medo de se esconder pra aparecer!
Sem medo de se esconder pra aparecer!

sexta-feira, 25 de abril de 2008

A inquietude da cidade grande: Um perfil social traçado do nada.

A solidão da cidade me inquieta,
As leis são inversamente proporcionais, quanto mais menos.
E tudo vai se acabando, princípios, fins da moralidade sem razão.
É despertar pra um nada, um nada cheio de preconceitos, farsas, e mentiras.
A solidão da cidade grande é a busca de um nada, você corre atrás de um tudo, um todo, pra depois ficar com nada.
Nada de bom e um tudo de pavor.

Bruno Guerra